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A Mediadora

(A Terra das Sombras)

Após um delicioso e agradável “almoço” com meu amigo Darlan no McDonald’s, resolvemos dar um pulinho na Saraiva Mega Store, que do lugar que estávamos não era nem 5 minutos caminhando.

Bem, pra quem nunca me viu entrando numa livraria, deixe-me descrever a cena: meus olhos ficam tão exageradamente brilhantes e abobalhados quanto os do simpático e azarado Scrat do filme “A Era do Gelo 2” na cena que ele está “morto” e sua alma atravessa os portões do céu e depara-se com um numero infinito de nozes(ou avelã, ainda não consegui saber se aquilo que ele passa o filme todo perseguindo é uma noz ou um avelã). Sim, eu tenho uma fascinação por livros, quase tão absurda quando o Scrat tem por nozes; mas diferente dele, não fico saltitando entre as prateleiras nem abraçando livros (faço isso apenas no reduto do meu quarto).

Enquanto olhava os livros e lia a sinopse nas contra capas dos que me pareciam mais interessantes, Darlan me perguntou se eu conhecia “A mediadora”. Diante da minha resposta “nunca ouvi falar”, Lan me levou pra sessão infant-juvenil, ia me falando um pouco do enredo da história.

Ouvi-lo falar “é uma garota que vê espíritos...” já foi o bastante para prender minha atenção; quando peguei o livro nas mãos, li a sinopse e vi que a autora era Meg Cabot (autora da série “O diário da princesa”) foi o bastante pra me fazer ter certeza que adoraria ler aquilo.

Só que, assim como o Scrat sai do paraíso sem um quarto de noz, também tive que sair da Saraiva sem o livro.

É nessas horas que dou muitos vivas à internet e seus downloads. Consegui baixar todos os 6 livros da série, mas só uma semana depois fui colocá-los no meu MP de número desconhecido.

HISTÓRIA

Narrado em primeira pessoa, Suzannah se apresenta ao leitor como uma garota de 16 anos que foi obrigada a sair do colégio no meio do semestre, pois sua mãe havia se casado e decidido se mudar de mala e cuia pra Flórida, onde seu marido morava com os filhos. Confesso que diante deste começo fiquei com um pouco de medo de me decepcionar com o que estava por vir; afinal, garota adolescente se mudando era exatamente o mesmo início da saga de outra garota se apaixonado por um vampiro vegetariano...

Mas Meg Cabot é Meg Cabot... Além do quê, ela lançou este livro em 2000, época na qual acredito que a Stephenie Meyer nem sonhasse com seus personagens. Ou seja, a decepção não veio. Muito pelo contrario.

Suzannah mesmo parecendo uma garota normal 16 anos, vaidosa, apreciadora de roupas caras e que fica de boca aberta quando um bonitão passa por ela, não leva uma vida tão normal assim.

Não por que ela não queira, mas sim por causa do seu curioso dom que se manifestou quando ela era uma criança que mal havia aprendido falar. Suze não só vê fantasma como também tem a responsabilidade de descobrir o quê os prende à Terra e convencê-los a seguir seu caminho para o além, mesmo que para isso ela precise usar seus punhos.

Sim, diferente dos personagens com sexto sentido que costumo me deparar, ela consegue tocar nos espíritos; em outras palavras, os fantasmas são tão físicos pra ela, quanto qualquer outra pessoa que esteja vivo. O quê à primeira vista pode parecer uma tremenda vantagem, na verdade é uma faca de dois gumes: se por um lado ela pode socá-los e dar pontapés, por outro eles podem revidar e com a mesma intensidade, ou seja, machucá-la de verdade.

Por isso que ela não pode ser considerada uma médium e sim uma mediadora.

E, mesmo tendo deixado sua melhor amiga pra trás e agora dividir a casa não só com seu padrasto, mas também com seus três meios-irmãos, Suze não ficou triste com a mudança. Na verdade viu nela uma ótima chance de recomeçar uma nova vida, deixando sua imagem de esquisita em encrenqueira em Nova York (você seria considerado problemático se fosse levado pra casa acompanhado da polícia mais de uma vez, por ter invadido uma propriedade privada, enquanto desempenhava seu ofício de mediadora).

Bem, pelo menos ela pensou que poderia ser assim até descobrir que teria que “dividir” seu quarto com um fantasma que se recusava a ir embora e havia morrido naquela casa há mais de 130 anos.

E como se não fosse o bastante pra cabeça de nossa heroína, logo no primeiro dia de aula, descobre que terá que convencer o fantasma de uma garota suicida a não matar o namorado (ou ex melhor dizendo, já que ela esta morta), que por uma não tão feliz coincidência decide chamar Suze pra sair.

Meg Cabot conduz a história de forma leve e descontraída, usando uma linguagem simples e pessoal: o leitor realmente tem a forte impressão e foi uma garota de 16 anos que escreveu aquelas linhas.

Divertido, cômico, e tenso nas horas certas. Realmente algo que vale a pena sentar pra ler.

2 comentários:

Jorge Oyafuso disse...

Oi Rafinha!!! ^^

Esse livro me interessou... mas como sempre, vai ser complicado acha-lo pra ler :\

Não tenho verba pra comprar livros :\

Mas parece ser bem legal, tipo Do Outro Lado do Espelho.

Ahm, vou ver se posto no meu blog... sabe, tá as moscas. UHAUHAHUA

Beijão!!!

Nosman disse...

opaa.. Voltei^^

Tbm axei bem interessante,gosto do assunto e axei legal a ideia de espiritos "corpóreos" ao menos pra personagem.^^
Lerei(um dia) e tbm parece legal o jeito espontaneo e engraçado como ela nos conta a história,sem falar é claro,dos seus belissimo comentários../fan

Bjos querida o/

Jorge Oyafuso disse...

Oi Rafinha!!! ^^

Esse livro me interessou... mas como sempre, vai ser complicado acha-lo pra ler :\

Não tenho verba pra comprar livros :\

Mas parece ser bem legal, tipo Do Outro Lado do Espelho.

Ahm, vou ver se posto no meu blog... sabe, tá as moscas. UHAUHAHUA

Beijão!!!

Nosman disse...

opaa.. Voltei^^

Tbm axei bem interessante,gosto do assunto e axei legal a ideia de espiritos "corpóreos" ao menos pra personagem.^^
Lerei(um dia) e tbm parece legal o jeito espontaneo e engraçado como ela nos conta a história,sem falar é claro,dos seus belissimo comentários../fan

Bjos querida o/