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Sob a Chuva - 2

-Bom dia majestade – disse sorrindo ao separar os lábios dos da esposa. Começou a deslizar as mãos pelo corpo de curvas harmônicas e tentadoras; ora pelas costas, ora pelos contornos da cintura.

-Majestade? – indagou ela com um aro divertido. – Amor, desde quando nos conhecemos eu disse que não precisava desse formalismo quando estivéssemos à sós; agora que estamos casados não tem por que me chamar assim nem na frente de outras pessoas.

-É a força do hábito – disse Lisandro se deixando contagiar pelo sorriso de Giovana (aquele sorriso sincero e cristalino que ele amava tanto); acariciou seu rosto e continuou.- Bom dia, minha esposa linda.

-Bom dia amor – e dando um selinho no marido continuou. – E já que estamos falando em títulos, qual é a sensação de acordar agora sendo rei dos Licantropos?

-Sinceramente, isso ainda não tinha passado pela minha cabeça. Não desmerecendo o titulo, mas a coroa que deve estar caída em algum lugar do quarto, tem um valor quase insignificante comparada a aliança que está no meu dedo – pôde ver o sorriso dela ficar ainda mais largo e os olhos prateados brilharem com duas jóias sendo tocadas pelo Sol. – Ainda estou extasiado demais com o fato de ser seu esposo pra pensar em qualquer outra coisa.

Ouvindo aquela declaração tão sincera, foi impossível pra Giovana impedir que seus olhos ficassem marejados. Ela já sabia que Lisandro a amava, sem que ele dissesse nada. Desde a primeira vez que seus olhos dele se cruzaram com os seus, sabia que ele a amava incondicionalmente. Mas ouvi-lo dizer aquelas palavras e ver em seus olhos dourados toda a intensidade daquele amor... E pensar que por tanto tempo negara aquele amor, acreditando que não o merecia...

Aproximou seu rosto do de Lisandro e começou a beijar a face dele várias vezes, em toda sua extensão, como se quisesse presentear seus próprios lábios com cada detalhe daquele rosto... Testa, bochechas, olhos, ponta do nariz, queixo... Tudo feito com delicada e lentamente; sem qualquer pressa, tornando cada segundo um momento mais que precioso.

Em seguida, beijou seus lábios, doce e languidamente, apreciando o sabor e o calor dos lábios dele; que mesmo já o tendo beijado tantas vezes, ainda conseguia sentir como se o estivesse beijando pela primeira vez.

Aos poucos, aprofundou mais o beijo, tornando-o mais apaixonado, sentindo Lisandro acompanhando seu ritmo, beijando-a com a mesma paixão... com a mesma necessidade... As mãos dele correndo por seu corpo, carinhosas e ao mesmo tempo lascivas, fazendo com que um arrepio de excitação corresse por cada célula do seu corpo...

Lentamente, diminuiu a intensidade do beijo, e ao separar seus lábios dos dele, sussurrou ao seu ouvido:

-Você não tem idéia do quanto amo você...
-Realmente não tenho – começou Lisandro, sentindo o hálito quente da respiração de Giovana em sua pele e adorando a sensação que aquilo provocava. – Mas se for pelo menos metade do amor que sinto por você, então estou mais do que satisfeito...

-Isso prova que realmente não tem idéia do quanto eu te amo – disse a moça dando um selinho no marido e saindo de cima dele.

-Pra onde você vai? – indagou o rapaz quando a garoa saiu de cima de si e abriu as cortinas do dossel.

-Pegar comida pra gente. Não sei de você, mas eu estou faminta.

CONTINUA...

1 comentários:

Unknown disse...

Há um contraste inevitável entre a linguagem utilizada na narração e nos diálogos.

Digamos que a nossa cultura pode ser identificada nos diálogos, ao passo que vizualizamos o contato entre duas pessoas num momento tão íntimo.

Bom, nem só d eelogios vive um artista.. um crítica construtiva pra te auliar creio que será bem-vinda.

Evite utlizar a repetição de alguns termos mas em substitui-los por palavras desconhecidas(palvrões pros leigos..xD)

Mas em suam tá muito bom, continuarei lendo...

=*

Unknown disse...

Há um contraste inevitável entre a linguagem utilizada na narração e nos diálogos.

Digamos que a nossa cultura pode ser identificada nos diálogos, ao passo que vizualizamos o contato entre duas pessoas num momento tão íntimo.

Bom, nem só d eelogios vive um artista.. um crítica construtiva pra te auliar creio que será bem-vinda.

Evite utlizar a repetição de alguns termos mas em substitui-los por palavras desconhecidas(palvrões pros leigos..xD)

Mas em suam tá muito bom, continuarei lendo...

=*